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12º Domingo do Tempo Comum – 2019


Domingo, 23 de Junho.

“Quem quiser salvar a sua vida neste mundo, vai perdê-la; e quem perder sua vida por causa de mim, este será salvo.”

Na parábola de hoje, Jesus quis conscientizar seus discípulos lhes perguntando o que as pessoas, que não o seguiam, pensavam dele.

Uns diziam que Jesus era visto como a reencarnação de grandes personagens da Bíblia, outros diziam que era visto até mesmo como um mártir revolucionário, mas não como Deus. Já os Judeus esperavam um Jesus triunfante, à moda de Salomão ou Davi.

Então Jesus pergunta aos Discípulos: “Quem eu sou para vocês?” (Aquela resposta iria fundamentar a espiritualidade de cada um).

Padre Antonio Torres em sua homilia, disse: “Se perguntarem para mim quem eu sou, geralmente esta resposta seria feita de forma defensiva; mas se outro respondesse a cerca de mim, talvez haveria mais sinceridade em sua resposta”. Por isso é tão difícil recebermos uma crítica.  Ela nos incomoda, pois abala nossa estrutura alicerçada pelo ego.


Uma vez eu estava em uma considerável fila de caixa e observei que o principal atendente, mesmo desocupado, não dava devida atenção aos clientes da fila, então eu tomei a iniciativa de lhe alertar cautelosamente, e mesmo assim ele aparentou fingir nos ignorar procurando uma falsa ocupação para não abrir mão de seu ego.

Pedro, de forma temensiosa responde a Jesus: “Tu és o Cristo de Deus!”

Mas nem todo que diz Senhor! Senhor! chega ao Céu; então Jesus repreende Pedro (que não aceitava o sofrimento e morte de Cristo na Cruz), e o ensina a ser obediente dizendo: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga – me.”