17º Semana do Tempo Comum – 2018

Domingo, 29 de Julho.

Na primeira leitura, já no antigo testamento, o profeta Eliseu ordenou ao servo, com apenas vinte pães de cevada e trigo novo, dar àquele povo de 100 homens para que comam, e este servo, ao obedecer a ordem de Deus, distribuiu mesmo duvidando. Com isso eles comeram e ainda sobrou.

Na segunda leitura São paulo diz aos Efésios que devemos com toda a humildade e mansidão, suportar-vos uns aos outros com paciência e no amor.

O evangelho de São João, foi proclamado por Pe. Manoel C. Viana Neto, quem também presidiu a Missa. O evangelista narra de mudo muito profundo o segundo sinal de Jesus Cristo, a Multiplicação dos Pães. Já o primeiro Sinal foi realizado em Caná da Galileia, onde Jesus transformou a água em vinho.

O mar da Galileia está a 200 metros abaixo do nível do mar, sendo Jericó a cidade mais profunda do mundo com 400 metros abaixo do mar, e a cidade mais antiga. Jesus segue para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades, onde os Judeus desta região, por estarem próximos de povos estrangeiros, eram considerados impuros pelos Judeus de Jerusalém. Por isso Jesus começa e termina seu ministério na Galileia (quando Jesus ressuscita, o anjo diz para os discípulos: “Vão para a Galileia porque lá vos esperam o Senhor!”), porque dali Jesus enviou seus discípulos em meio aquele povo estrangeiro, para mostrar que o Anúncio do Evangelho não é só para os Judeus, mas para todo o mundo.

Estava próxima à Páscoa, a festa dos judeus, e Jesus sobe ao monte e neste monte senta-se para ensinar à multidão de mais ou menos 5 mil homens e pergunta a Felipe: “Como vamos alimentar esta multidão?” Felipe, ainda pensando igual aos seres humanos comuns, responde de forma pessimista: “Senhor, nem com 200 moedas de pratas seria possível alimentar esta multidão!”. Mas Jesus tenta fazê-lo entender que para aquele que crer, nada é impossível e que Deus é o Deus das coisas impossíveis.

Logo André, irmão de Simão Pedro, apresenta a Jesus um menino que trazia consigo cinco pães de cevada e dois peixes, sendo este o único da multidão quem teve coragem de partilhar o que tinha. E mesmo assim André questionou se aquilo seria suficiente para sustentá-los.

Jesus entende a limitação dos discípulos ainda em processo de crescimento na fé, e disse: “Fazei sentar as pessoas”. Jesus tomou os pães, deu graças e os distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” E ainda sobraram 12 cestos.

Deus nos dá a graça e nos ordena a multiplicar nossos dons em favor do próximo, a dar para que nos seja dado no tempo certo, e a partilhar. Como diz a letra da canção de Martin Valverde: “Se forem fiéis no pouco, ele vos confiará mais”.

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