Domingo, 13 de julho.
“Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá”
Os discípulos viram o mestre rezar o Pai Nosso e foi isso que os motivou a quererem aprender aquele novo modo de oração. Eles viram algo novo, diferente e inusitado das fórmulas que eles conheciam, roteiros pré determinados de oração a partir de figuras, imagens e símbolos muito definidos, como: Senhor todo o poderoso, Senhor dos exércitos, Rei do universo etc.
Títulos e critérios dos mais diversos que determinavam uma relação específica com Deus. Jesus inicia seu ensinamento sobre a oração que eles pediram, ensinando uma nova fórmula de relacionar-se com Deus, inusitada e surpreendente e que rompia os preceitos judaicos, chamar a Deus de Pai.
Esta versão de Lucas, um pouco diferente das outras versões, não está ali apenas por pronome, mas Jesus provavelmente inclui a comunidade porque esta faz a oração, por isso esse Pai é nosso. Chamar a Deus de Pai nos traz um compromisso imediato, se Ele é pai, somos filhos, se somos filhos portanto somos irmãos.
Essa é uma relação que Jesus apresenta para seu grande, ou definitivo, roteiro de nos relacionarmos com Deus. Podemos pensar então como é nossa oração pessoal com Deus. Não estou me referindo às palavras que usamos, mas à forma com que me relaciono com Ele. É distante, abstrata, ritual? Jesus nos convida a superarmos esses paradigmas e nos relacionar com Deus a partir da intimidade de filhos e da responsabilidade de irmãos.
Chamamos a Deus de Santo, pedimos que seu reino se estabeleça, sua vontade seja feita em outras versões, é uma oração cheia de compromissos, ao contrário de uma oração inerte, de que Ele está sentado curtindo um belo momento de oração. O orante se compromete com o que diz, com a santidade de Deus, com o seu reino e com sua bondade, depois, com a missão central do evangelho: perdoar para amar.
Sou perdoado por Deus e isso me lança ao perdão dos meus pecados, o perdão é mão dupla, sou perdoado e passo a perdoar. Não é uma opção, é contingência, é causa e efeito. Experiência da oração que compromete, esta é a proposta de Jesus.
Jesus não nos ensina apenas mais uma fórmula, Ele nos ensina um jeito novo de nos relacionarmos com Deus, que vai se tornar a grande oração do Senhor; que mais que uma fórmula, é símbolo. É o verdadeiro projeto espiritual de vida que rezando todos os dias nos renova o compromisso de discípulos desse mestre que vimos rezar, e aqui pedimos, nos ensine a rezar.
Nesta oração, Jesus projeta algo que propõe o jeito novo de se relacionar com Deus que rezando assumimos, propagamos e dividimos com o mundo a experiência dissimular de Jesus.
Artigo baseado na homilia de
Frei Guilherme Pereira Anselmo Jr.
Diocese de Campo Limpo
São Paulo – SP
AVISOS
Queridos Irmãos, já estamos preparando as Festividades da Padroeira.
No Dia 23 de Agosto, teremos a nossa tradicional quermesse (em breve começaremos a venda de convites) e precisamos da ajuda de vocês:
1) Ainda precisamos de ajuda para montar uma equipe de Decoração da Festa. Já temos muita coisa pronta, mas precisamos fazer mais coisas, decorar na véspera e algumas coisas no dia……
2) Precisamos também de doações dos prêmios grandes do Bingo. Vou colocar aqui uma lista de sugestões e quem puder contribuir conosco, será uma grande alegria! Só me avisar:
- 1 Caixinha de som portátil JBL
- 1 Kindle
- Legos variados
- 1 Nintendo Switch V2
- Raquetes de beach tennis
- Vouchers de hospedagem em hotéis
- Vouchers para restaurantes
- Serviços profissionais
- Produtos cosméticos
- Eletroportáteis (liquidificador, processador, batedeira, Cafeteira Nespresso, torradeira, etc.)
E quem tiver alguma outra sugestão e puder doar, será bem-vinda!
Que Deus os Abençoe! Sérgio Mancini: 11 99609-2754