30º Domingo do Tempo Comum – 2022


Domingo, 23 de outubro.


No antigo testamento, Deus quis deixar um sinal para seu povo: a sagrada Arca da Aliança juntamente com os Dez Mandamentos, o cajado de Moisés e um pouco do Maná que serviu para alimentar o povo hebreu no deserto.

Aonde quer que fosse o posso de Deus, eles levavam a arca como sinal de sua identidade e sinal da presença de Deus.

No evangelho de hoje, Jesus fala de duas pessoas: o fariseu e o cobrador de impostos, ambos judeus, um seguia à risca a lei, o outro cobrava impostos para os romanos e retirava uma parte para si, por isso era mal-visto pelos fariseus.

Ambos foram rezar no templo e o fariseu rezava querendo bajular Deus, dizendo: “Senhor eu te louvo por não ser pecador como os cobradores de impostos, eu jejuo, dou o dízimo etc.!”

E Deus deve ter pensado: “Muito bem, você não faz mais que sua obrigação! Se seu desejo é que eu lhe recompense por isso, esqueça.”

Já o cobrador de impostos, envergonhado e arrependido por fazer mal às pessoas, se ajoelha e sem atrever levantar os olhos dizia a Deus: “Meu Senhor, tenha piedade de mim porque sou pecador!”

Deus não atendeu as preces do fariseu porque está escrito: “Não levantar falso testemunho”, ou seja, não julgar. Neste caso o fariseu não estava rezando para Deus, rezava para si ao apontar os defeitos do outro.

Devemos tomar cuidado quando apontamos os defeitos dos outros, porque os defeitos deles também podem ser os nossos e com isso nos tornamos hipócritas. Deus fala: “Porque você quer tirar o cisco do olho de seu irmão se há uma trave no seu olho?” Mateus 7:3

Da mesma forma que um irmão cai no pecado, nós também somos capazes de cair no pecado. Deus quer que reconheçamos, diante dele, que somos seus filhos e não Deuses. Portanto devemos rezar com humildade.

Os fariseus também tinham seus valores, porque buscavam fazer a vontade de Deus, só que Jesus percebeu que eles estavam exagerando neste sentido a ponto de não colocar em prática outra lei dos Dez Mandamentos: “Amar o próximo como a si mesmo.”

Os fariseus viam Deus como um Deus justiceiro e vingativo, e na verdade, Deus é amoroso, bondoso e piedoso. Lógico que Ele nos corrige quando erramos e as vezes isto pode doer.

O próprio Deus já sabe das nossas necessidades antes mesmo de pedirmos, então, a oração que mais lhe agrada é a do agradecimento, pelos bens que nós temos, pela nossa família, pelas realidades que vivemos etc.

O pobre não necessariamente está dentro de uma realidade social, o pobre é aquele que necessita de Deus e a sua oração atinge o coração de Deus.  Ela não deixa de ser realizada enquanto Deus não atender suas preces.

A verdadeira oração é aquela que brota de um coração simples e humilde, através de gestos de gratidão. Portanto peçamos a Deus, em nossas orações, um coração manso e humilde como o de Jesus.

Avisos:

Hoje tivemos a graça de comemorarmos o aniversário de casamento de Joice e Gillan. Parabéns pelos 12 anos de casamento!!