Domingo, 13 de abril.

“Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele'”.
Estamos comemorando o domingo mais importante do ano para nós cristãos, “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremos e nele exultemos” Sl 117. Somos chamados a nos alegrar e exultar os nossos corações porque comemoramos a vitória de Jesus sobre a morte. Participar da missa não diz apenas participar de um rito ou um culto, mas sim de um evento e de uma verdade.
A missa não é apenas o cumprimento de um preceito, mas um lugar onde experimentamos a realização de uma promessa, do contrário a missa não tem sentido. A Eucaristia que celebramos no domingo é fundamentada em uma verdade, na boa notícia: verdadeiramente Jesus ressuscitou!
Ressuscitar significa renascer, ou seja, nova criatura. Nossa vocação, assim como no Gênesis, é de sermos criaturas amadas por Deus. Significa que Deus criou o homem e mulher para partilhar o seu amor. Do mesmo modo, o casamento é uma partilha de amor, onde um dá a vida pelo outro.
O projeto de Deus, no início da criação, era um projeto de partilhar o amor, só que para isso é preciso viver na liberdade, e não na escravidão do pecado. O problema do pecado não está apenas em suas consequências, mas sim na incapacidade de amar, porque o pecado rompe com o amor, com a beleza do diálogo e da unidade.
No paraíso, Adão e Eva viam a Deus, pois eram íntimos d’Ele. No entanto, surgiu a voz do mal que os convenceu a pecar, inserindo neles sua mentira. Dizendo que se eles comessem do fruto proibido seriam como Deus. Aqui começa a ruptura do amor, é quando começamos a desconfiar do outro. Será que essa pessoa me ama de verdade? etc.
Com o pecado veio a morte, que não estava no projeto de Deus. Em primeiro lugar, a desobediência de Adão e Eva e, em segundo lugar, Caim acaba matando Abel, por conta de ciúmes e inveja, cometendo o primeiro homicídio registrado na Bíblia. Deus não desiste de sua obra prima, preparando a humanidade para a vinda de seu filho Jesus, para que sob a lei Deus resgatasse os que estavam sobre a lei.
Jesus vem para cumprir o projeto do Pai, entrando na morte para assumir nossos e, na sua ressureição, restaurar o homem e a mulher. Nós apostamos muito em projetos da vida, e quando os projetos fracassam entramos no fracasso e desistimos. Jesus vence o fracasso mesmo na morte.
Por que Deus é tão importante em nossas histórias?
Artigo baseado na homilia de
Padre Manoel Corrêa Viana Neto
Diocese de Campo Limpo
São Paulo – SP
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