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18º Domingo do Tempo Comum – 2022


Domingo, 31 de julho.

A primeira leitura do livro do Eclesiástico, foi escrita durante o reinado de Salomão, sendo o único tempo, de toda conturbada história do reino de Israel, que houve paz, porque Salomão praticamente não perdeu nenhuma guerra.

E nesse período houve uma produção literária muito grande da escritura sagrada, vinda de Salomão, que recebeu de Deus uma sabedoria extraordinária, sendo o mais sábio dos Reis daquele tempo.

Esta leitura fala de vaidade, é quando nós colocamos prioridade naquilo que é secundário e não naquilo que é necessário, e hoje em dias as coisas estão tão misturadas que é difícil saber a diferença um do outro.

Na segunda leitura, Colossos era uma cidade na região da Turquia onde havia uma comunidade cristã muito grande fundada por São Paulo, mas o politeísmo ainda era forte naquela região e como os cristãos ainda eram minorias, estes tentavam se adaptar a maioria para disfarçar suas diferenças.

E São Paulo chama a atenção deles dizendo: “Nós devemos ser diferentes pelo nosso modo de vida cristão para que as pessoas ao perceberem que somos diferentes perguntem: Porque você é assim?” e resposta correta é: “Porque eu sou cristão!”

E São Pulo continua: “Se ressuscitais com Cristo, esforçais para alcançar as coisas do alto, aspirai as coisas celestes e não as terrestres!”

Sem o batismo estamos privados da Graça de Deus e pelo batismo somos sepultados com Cristo e ressuscitados com Ele para uma vida nova e esta marca do batismo está tão presente em nossa alma que não dá para tirar, mesmo que nos afastemos de Deus.

Igual ao sacerdócio, não dá para tirar sua ordenação, a igreja pode até suspendê-la por diversos motivos, mas esta marca é uma marca indelével, ou seja, sua alma se mistura com aquela realidade.

Muitos valores desta terra não são de Deus, nos levando a direções contrárias de Deus. São Paulo reforça: “Não mintais uns aos outros!” ou seja, não enganeis, iludais, logreis, ludibrieis, blefeis, embromeis, tapeeis etc. “Já vos despojastes do homem velho e vos revestistes do homem novo!”

O evangelho deixa claro que a vida de um homem não consiste na abundância de seus bens, mas um pai de família que não se esforça e não se sacrifica para juntar um patrimônio que assegure o bem-estar de sua família e de seus filhos, bem como assegurar uma educação decente a eles, é um pai irresponsável.

Mas este não deve ser o único objetivo fundamental da nossa existência, isso deve ser um meio e não um fim, caso contrário, torna-se idolatria deixando Deus de lado para gozar das coisas alheias. Deus não rouba e não tira nada que não lhe pertence. Ele apenas chama de volta pra si o que é Dele.

Hoje em dia o grande desafio da igreja não é só evangelizar os ateus e os pagãos, é evangelizar os próprios cristãos para que não sejam apenas cumpridores de obrigações religiosas, mas a voltarem a viver a fé de seus batismos. A igreja quer que os cristãos tenham uma experiência de intimidade com Deus, na obediência e no amor.

AVISOS:

Próximo domingo:

A catequese será retomada e será feita, excepcionalmente, na casa do tênis.

A missa será realizada no salão nobre – entrada pelo portão 17.

Dia 11 de agosto: Tríduo de Santa Suzana.

Dia 27 de agosto será realizada a Quermesse Agostina no salão paroquial da Santa Suzana na Rua David Ben-Gurion, 777.

Custo do convite: R$ 20,00 que pode ser usado em consumação se for comprado com antecedência.

Os ingressos serão vendidos na comunidade São Paulo Apostolo no dia 14/08.